Grupo faz arrastão em prédio no Morumbi e leva R$ 1,2 milhão em joias; veja
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Ao menos 20 assaltantes encapuzados e armados de pistolas e metralhadoras fizeram um arrastão em um condomínio de luxo no Morumbi, zona oeste de São Paulo, na madrugada de hoje. Os ladrões invadiram três apartamentos e roubaram R$ 1,2 milhão apenas em joias, além de bolsas e roupas de grife.
O mesmo prédio havia sido alvo de um ataque semelhante em 22 de julho de 2009. Nos dois casos, os criminosos entraram no edifício pulando um muro, seguiram até a garagem, onde impuseram o terror, renderam funcionários e moradores e depois amarram e ameaçaram as vítimas.
Na ação de ontem, a quadrilha não poupou sequer uma moradora idosa e cadeirante. Outra vítima foi agredida com três tapas no rosto. A Polícia Civil apurou com as testemunhas que os ladrões ficaram no prédio durante três horas. Até agora ninguém foi preso.
Câmeras de segurança do condomínio filmaram a entrada dos ladrões no condomínio. Um funcionário de 53 anos e o filho dele, de 22, foram os primeiros a serem dominados. O bando se dividiu: uma parte ficou na garagem e rendia quem saía. A outra invadiu os imóveis.
Do apartamento de um empresário de 48, os assaltantes recolheram dois Rolex avaliados em R$ 290 mil, outro relógio de R$ 10 mil, uma pedra de diamante de R$ 50 mil, uma coleção de pulseiras de R$ 40 mil, além de US$ 500.
Um médico de 54 anos também passou momentos de pânico nas mãos dos criminosos. O bando levou R$ 500 mil em joias, três iPhones avaliados em R$ 18 mil, seis garrafas de uísque no valor de US$ 1 mil, R$ 300,00 em dinheiro e uma mochila de R$ 3 mil.
A vítima fez aniversário ontem. Ela saiu para trabalhar e foi surpreendida assim que saiu do elevador. O médico, ameaçado de morte, teve de retornar ao apartamento, sob a mira das armas de cinco ladrões e foi obrigado a abrir o cofre e entregar os objetos de valor.
Uma médica de 44 anos ficou no prejuízo e teve roubados R$ 200 mil em diversas joias, além de oito relógios avaliados em R$ 30 mil, 10 óculos de R$ 25 mil, três bolsas de grife de R$ 20 mil e dois pares de tênis de R$ 2.500,00.
Todas as vítimas foram levadas para a garagem. Elas ficaram sentadas no chão frio. Os ladrões usavam fone de ouvido e a maioria calçava tênis da mesma marca e da mesma cor. Um dos assaltantes telefonou para um comparsa e o chamou de "irmão Guilherme".
Antes da fuga, a quadrilha ameaçou novamente os moradores rendidos e determinou que todos continuassem sentados na garagem e só se levantassem 20 minutos depois. Todos cumpriram a exigência. Um dos funcionários rendidos avisou a Polícia Militar.
A ocorrência foi registrada no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão). O Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), unidade da Polícia Civil, também investiga o caso.
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